No final de 1971 a "Pequena Atrevida" como era conhecida a PUMA Veículos e Motores, balançou novamente o mercado Brasileiro de Automóveis, começou a testar um novo protótipo desenhado por Rino Malzoni ele foi batizado inicialmente de P8, este "novo" protótipo era conhecido na época como PUMA GTO ou PUMA Opala, na fase de testes o novo carro rodou mais de 50 mil km e com um motor CHEVROLET 6 cilindros em linha de 3800 cc T3, estava…
No final de 1971 a “Pequena Atrevida” como era conhecida a PUMA Veículos e Motores, balançou novamente o mercado Brasileiro de Automóveis, começou a testar um novo protótipo desenhado por Rino Malzoni ele foi batizado inicialmente de P8, este “novo” protótipo era conhecido na época como PUMA GTO ou PUMA Opala, na fase de testes o novo carro rodou mais de 50 mil km e com um motor CHEVROLET 6 cilindros em linha de 3800 cc T3, estava sendo aguardado pelos amantes da velocidade, não se tem notícias deste primero protótipo que provavelmente foi totalmente refeito, com o mesmo motor Chevrolet, porém com 4.100 cc, e foi apresentado no Salão do Automóvel de 1973 ainda com o nome de PUMA GTO (GTO: Gran Turismo Omologato – Sigla muito utilizada pela Pontiac e Ferrari), o novo modelo chamou muito a atenção do público que aprovou as linhas do novo esportivo tipicamente inspiradas nos esportivos americanos. Nesse Salão do Automóvel a PUMA Veículos e Motores recebeu cerca de 300 encomendas para o novo modelo que só entrou em fabricação regular apenas em 1974 já batizado de PUMA GTB (Gran Turismo Brasil), a sua produção inicial foi de 10 unidades por mês.
Curiosamente, em maio de 1974, já estava ponto um protótipo da pick-up GTB, que, no entanto, nunca foi construída em série e de cujo paradeiro não se sabe.
O PUMA GTB era um carro esporte bonito e imponente, que tinha fila de espera para compra, pois o governo militar estrangulava cada vez mais a entrada de esportivos importados um número ainda maior de pedidos foi feito e deste modo, ocorreu um fenômeno interessante : Os PUMAS GTB já produzidos eram comercializados, no mercado de carros usados, a preços bem maiores que os praticados pela fábrica , pois estas unidades não tinham lista de espera de mais de 1 ano, isso prova que o problema da PUMA Veículos e Motores não era de vender os seus carros mas sim produzi-los.
A carroceria do PUMA GTB também era de plástico e fibra-de-vidro, com a frente bem longa e a traseira curta, cores metálicas, como prateado e dourado, eram as preferidas. Vidros verdes, bancos e volante esportivos faziam parte dos itens de série.
Como o irmão menor, o PUMA GTB era ideal para duas pessoas (o espaço do banco traseiro podia ser utilizado apenas para pequenos percursos). O painel de instrumentos era bem completo e incluía conta-giros, voltímetro e termômetro do óleo. Vinha equipado com rodas exclusivas da PUMA e os pneus inéditos no mercado nacional, os Pirelli E70.
O desempenho do PUMA GTB não era muito superior aos do Opala, Dodge Dart e Charger da época. E estes eram mais baratos que ele. Aliás, o PUMA GTB só custava menos que o Ford Landau, carro nacional mais caro e luxuoso da época. Um ano depois de seu lançamento chegaria um sério concorrente para o PUMA GTB, que foi o Maverick GT. A velocidade máxima do PUMA GTB era de 170 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos. As únicas mudanças sofridas até 1978 seriam na grade, conjunto ótico traseiro, a localização da placa traseira, emblemas e no motor, que passaria ao 250-S, com tuchos mecânicos em vez de hidráulicos e potência de 171 cv suficientes para 190 km/h.